Não julgue. Verdade, Bem e Belo

Vou começar contando a história da Anna Yalle Cardoso Marques de Lima (50 anos), que recentemente foi atropelada em frente ao terminal Sapopemba em São Paulo, morava numa casa que não tinha nem água e nem luz. Sem porta, sem janela, ficou sem comida por longos dias durante a pandemia, pois as pessoas tinham medo de chegar perto dela.

Aflita com toda essa situação começou a procurar casa, em uma das voltas para casa, sua casa estava lacrada com tudo dela dentro, inclusive seu cachorro (Thor). Despejaram ela da casa com ameaças e muito conflito.

Formada em Administração, e com Pós-graduação em ciências e neurolinguística, Anna Yalle mora na rua e conseguimos com ajuda de amigos entregar uma cadeira de rodas para ela durante essa última semana. Ela conta as dificuldades que vem passando e conflitos com as novas amizades, pessoas que querem ajuda e querem sair dessa situação, porém não têm ajuda das pessoas. Outros usam drogas e não estão nem aí com o resto do mundo, a situação fica conivente para essas pessoas que “aproveitam” essa situação para pedir mais e mais coisas (palavras da própria Anna).

Conforme venho dizendo sempre aqui nos meus posts, e sendo meu propósito de vida: temos por ideal um mundo de perfeita Verdade, Bem e Belo.

Vou tentar especificar melhor cada um deles. Baseado na falta de espiritualidade e o consumo do materialismo desmedido da nossa sociedade.

Seguindo uma certa ordem vou começar pela Verdade, o que entendo pela Verdade.

Entendo ser Verdadeiro, ser à própria realidade, à maneira correta de ser, sem o mínimo de erro, ser puro, transparente. Levo muito isso em consideração quando o assunto é minha empresa, Double H – O “SER” Humano mais Humano, tanto no aspecto que tange os Profissionais que nela lecionam, quanto aos alunos, que nela consomem seus serviços e produtos. Sem distinção de cor, raça ou crença, ou até mesmo “status” como titulações e cargos. Todos são iguais perante minhas tratativas.

O grande problema atual é que a Cultura desenvolvida até o presente momento equivocou-se e considerou aquilo que não era Verdade como a própria Verdade.

Basta observar a sociedade para percebermos que quase todas se veem forçadas a trabalhar para sobreviver e vivem dia após dia, sem qualquer esperança. Por muitas vezes falando mal do próprio lugar onde trabalham. Embora se afoguem num mar de doenças, dificuldades financeiras, elas insistem em dizer que vivem em um mundo desenvolvido e civilizado.

Se olharmos a nossa volta, a maioria das pessoas estão se “lixando” para o caso da Anna Yalle, um ser humano, igual a você, que com certeza, deve ter errado em algum ponto lá atras, mas a pergunta é: Quem nunca errou?

O que não podemos fazer é ficar julgando, não temos esse direito.

O mais engraçado é que percebemos que quase todas as pessoas lutam entre si, se odeiam e entram em conflitos diariamente, como animais, sempre inseguros e com muita ansiedade.

Para mim tudo isso é uma Pseudoverdade!

Outro ponto polêmico desse artigo que devemos pautar é sobre a Doença. O homem teme ficar doente. As autoridades e governos em nosso país e no mundo empenham-se na prevenção dessas inúmeras doenças: Diabetes, Alzheimer, Hipertensão, Asma, AIDS, Câncer, Depressão, Acidente Vascular Cerebral, entre tantas outras.

A Anna Yalle vai operar no próximo dia 14 e precisa de um lugar para se recuperar, provavelmente não conseguirá ficar no hospital por muito tempo. Algumas pessoas acham normal isso. O “anormal” virou normal. Provavelmente a sua recuperação será na rua, dormindo na rua. Fora toda a parte material que vem com a conta. Mas e ponto vital? Onde fica? Qual a causa? Onde poderíamos atacar a causa de tudo isso?

Olha a justificativa que as pessoas dão a isso: “Antigamente, também existiam muitas enfermidades, só que a medicina não estava desenvolvida a ponto de descobri-las; hoje, porém, ela adquiriu essa capacidade.” O ponto é: virou normal ficar doente e mais normal ainda inibir o processo de voltar ao ponto inicial, ficar bem, ficar saudável, sem uso de medicamentos. É só observarmos o que acontece na atual sociedade com as vacinas contra o corona vírus, que é preventiva, não objetiva a cura, sendo assim, é apenas paliativa.

O que é a cura temporária e cura definitiva? Precisamos refletir, por que o número de doentes só aumenta? Por que a resistência física das pessoas diminui?

A seguir, escreverei a respeito do Bem, que na verdade é o oposto do mal. Com certeza esse mal é causado pelo ateísmo, proveniente de pessoas materialistas, e o bem seria o oposto: nasceu do teísmo.

Acompanhando o desenvolvimento da cultura, infelizmente, somente uma classe da sociedade, classe essa privilegiada, desfruta de roupas da moda atuais, de boa alimentação, e belas casas, enquanto as “Annas” (povo em geral) mal conseguem alimentarem-se, não tendo condições para contemplar o “Belo”. Essas pessoas (Annas) tem alimentos somente para “matar” a fome, tem casa, somente para dormir; das ruas, transitar e por muitas vezes dormir, e de um transporte coletivo (que mal dá para entrar), pois enfrentam um verdadeiro empurra-empurra (é o que eu vejo com a minha bicicleta, quando passeio pelas ruas de São Paulo). Sim, uso “bike” ao invés do carro.

Portanto, é uma sociedade que não consegue usufruir das belezas naturais, como montanhas, os rios, os mares (que estão a exatamente 50 minutos de São Paulo), as plantas, e as flores, muito menos das artes e do belo criados pelo próprio ser humano. Será que não podemos elevar espiritualmente essas pessoas também? Elas não têm esse direito?

O mundo contemporâneo se tornou o Paraíso dos ricos e o inferno dos Pobres.

Somente quando isso for corrigido e a Felicidade puder ser de fato equitativamente desfrutada por todos, o mundo será mais civilizado.

Como concretizar tal proeza? De nada adianta as palavras se elas ficarem somente escritas por aqui. Precisamos, juntos, fazer algo por essa igualdade, sem julgamentos.

 

Professor Dr. Caio Gracco

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